A sensação de crescimento está cada vez mais presente. A idade a que chegamos é a da maioridade. Se bem que esta maioridade é relativa, continuamos em casa dos papás e nada mudará a não ser as nossas responsabilidades civis.
Num espaço de seis meses a vida de cada um de nós evoluirá e vivenciará uma panóplia de novas experiências. Tantas, que temo não conseguirmos desfrutá-las ou atribuir-lhes o devido valor. É nesta altura que a ociosidade não se pode manifestar e as dúvidas finais, de quem não sabe o que fazer daqui em diante, vêm ao topo. Para alguns, é também a época de iniciação no mundo “automobil”. Mundo esse, extremamente excitante e há uns anos tão distante, sendo que agora se encontra mesmo à porta.
Será esta maioridade proporcional à maturidade, responsabilidade e sentido de liberdade? É provável que raramente nos debrucemos sobre esta questão mas, a partir do próximo ano os Manueis e Marias que me rodeiam, com mais ou menos sentido ético ou político, irão ser dignos de usufruir do direito/dever ao voto. Quer queiramos quer não, é uma tarefa de responsabilidade e ponderação que, nos assume como parte integrante e activa na sociedade.
É uma idade linda, preocupante, fascinante, perturbante, estimulante….
Assim, com a balança entre o negativo e o positivo, estou convicta que o objectivo é mergulhar e apreciar cada momento que os 18 nos trará.