quinta-feira, 31 de março de 2011

Ficámos sem toner...


Hoje vi uma notícia em que era reportado que no tribunal de Almada já não havia toners e que existia uma dívida de 12 mil euros à empresa fornecedora de toners. Situações semelhantes ocorreram no tribunal de Setúbal e de Sintra. Isto é uma das consequências da crise, é óbvio. Vejam lá que isto está tão mal, que foi enviado um despacho pelo Ministério da Justiça, a obrigar os funcionários a imprimir frente e verso e a que a correspondência para a mesma morada seja enviada na mesma carta. Realmente onde isto chegou, ter que imprimir frente e verso…

Agora imaginem isto multiplicado por todos os serviços públicos, que injustiça imprimir a frente e verso. Poupar dinheiro, para quê? Há, pois, por causa de uma pequena coisa… a crise.

Afinal parece que a culpa não é bem da crise.

sábado, 19 de março de 2011

Sem Comentário #5


Míssil lançado por um navio da força conjunta que serve para impôr a resolução da ONU, o no-fly zone na Líbia. A guerra começou.

sexta-feira, 18 de março de 2011

TED - Dizer poesia

Europa XXI

Quando penso na Europa, e na sua evolução, imagino sempre um queijo. Sabes aqueles queijos que tu olhas para eles e eles parecem mesmo fantásticos, é desses que eu estou a falar. Com a Europa aconteceu o seguinte, vimos um queijo, daqueles mesmo fantásticos. Decidimos comprar o queijo e levá-lo para casa. Quando decidimos prová-lo, cortámo-lo com muito cuidado e reparamos que era daquele queijo cheio de buracos. Apesar de tudo, um queijo extremamente saboroso, pelo menos o que se podia comer e fomo-nos acostumando ao queijo e até arranjámos um sítio especial no frigorífico para o queijo. O queijo parecia não acabar. Passado uns dias, fomos ver como estava o queijo e descobrimos que nos buracos onde devia estar queijo começou a crescer bolor e o que parecia um queijo fantástico, tornou-se um pesadelo, porque o bolor do queijo era contagioso e todos os iogurtes, todos os vegetais, todos os leites ficaram estragados. A única opção seria limpar ou trocar o frigorífico.

Com isto leia-se o queijo como a Europa, os buracos como as lacunas na organização da Europa, o bolor como a crise mundial e os outros produtos do frigorífico tudo o que é sociedade.

Mas infelizmente é verdade, tudo pareceu ótimo no início, tudo era bom. Agora vemos que precisamos de mais, a Europa como esta hoje não chega ou secalhar está a mais, agora isso depende das interpretações.

Eu sempre fui um defensor da Europa como união, sempre achei que a Europa é um dos melhores sítios para se viver, mas também podemos dizer que as pessoas da Europa não são as melhores, sempre tivemos a mania da superioridade em relação aos outros. A Europa é uma Eu-ropa literalmente, onde o que interessa é os interesses das grandes potências e que aquela visão de igualdade dos estados soberanos foi-se desvanecendo-se com o tempo. É triste…

domingo, 13 de março de 2011

A Geração à Rasca

Como podes ou não saber, no Sábado houve uma manifestação com cerca de 200.000 pessoas a favor do manifesto publicado através do Facebook e de outras redes sociais. Dou os parabéns aos organizadores e a todos os participantes por não se sentarem em cima das mãos e tentarem fazer alguma coisa, tentarem mudar. Eu não fui um desses participantes, não por não puder ir ou alguma coisa do género mas sim por não concordar com o ponto de vista.

Nós somos a geração à rasca. Vamos dizer que sim. Mas agora pensemos quem é que foi mesmo a geração à rasca? Nós ou os nossos pais e avós? 

Bem nós não temos emprego, mas temos os subsídios, temos centros de emprego, temos opções de cursos profissionais, podemos emigrar. Os nossos pais, podemos dizer que tinham emprego, mas a maior parte a trabalhar como escravos, sem hipótese de irem para mais lado nenhum porque se fôssemos despedidos, aí é que estava o caldo entornado. Nós podemos estar à rasca, mas temos a nossa liberdade de expressão, temos os nossos blogs, vlogs, facebook, twitter, myspace, etc. Os nossos avós tiveram que lutar por ela.
Com isto eu não quero dizer que estamos bem como estamos, eu simplesmente acho um pouco ridículos dizer que somos a geração à rasca, quando nascemos de uma geração que sempre foi à rasca, que teve sempre de lutar pelos seus direitos e que agora vê que os seus esforços foram todos em vão porque ninguém os aprecia nem um pouco. Hoje nós temos um mundo de oportunidades à nossa frente, um mundo exponencialmente diferente do que tínhamos antigamente.

Nunca antes tivemos uma geração tão qualificada e dizem que as empresas não conseguem absorver estes jovens. Os jovens que criem as suas empresas, abram as janelas, criem as suas próprias oportunidades. Não podemos ter tudo de bandeja. Hoje parece-me que vivemos num mundo de direitos adquiridos, em que todos temos o direito a tudo e mais alguma coisa sem nunca ter nenhum dever. Podemos protestar e devemos quando as coisas estão mal, agora dizer que temos o direito ao trabalho, que temos o direito a uma educação mais justa sem dizer que temos o dever de apresentar soluções, temos o dever de ser mais responsáveis, temos o dever de criar o emprego e desenvolver a economia, parece-me um pouco insensato.
Com tudo isto eu não acho que sejamos uma geração à rasca e se o somos é simplesmente porque o queremos e isso, nenhum político poderá resolver.

P.S.: Se discordarem da minha opinião, o que será mais provável, por favor comentem. Assim é que evoluímos. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sem Comentário #3

Tsunami no Japão, depois de um sismo de magnitude 8.9 na escala de Richter. Alertas de tsunami em todas as zonas do anel de fogo do pacífico. A Cruz Vermelha alerta para o facto do tsunami ser maior que algumas ilhas do pacífico.

segunda-feira, 7 de março de 2011

iPad 2

O novo iPad foi revelado por Steve Jobs no dia 4 de Março. Irá começar a ser vendido no dia 11 de Março nos EUA e na Europa a partir de 25 de Março (Portugal incluído, yay!). Acho que não é preciso fazer um grande comentário. è certo que o primeiro iPad que saiu tinha falhas, mas o que interessou foi o conceito e a criação de uma nova categoria de gadgets. Este iPad vem trazer não novidades, mas sim melhoramentos ao conceito inicial. Acho que a imagem diz tudo. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Inovar

"Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que as canetas não funcionariam com gravidade zero. Para resolver este enorme problema contrataram a Andersen Consulting (hoje Accenture). Empregaram uma década e 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma caneta que escrevesse com gravidade zero, de ponta cabeça, debaixo de água, em praticamente qualquer superfície, incluindo cristal, e em variações de temperatura desde abaixo de 0 até mais de 300 Celsius... Os soviéticos utilizaram um lápis."
Às vezes inovar é ver soluções que estão debaixo do nosso nariz.