Quando se falha a fazer alguma coisa, a sensação nunca é das melhores. Uma coisa é mais que certa, quando se falha, a reacção do falhado depende de pessoa para pessoa, há quem chore baba e ranho, há quem entre em depressão, há quem fique com mais motivação e continua a tentar, há quem quer ficar sozinho, há quem desiste por completo, há quem faça isto tudo e muito mais. Quando eu falo em falhar, tanto pode ser falhar um lançamento ao cesto no basquetebol, falhar porque se tem uma nota menos boa, falhar porque não conseguimos fazer o que queríamos, falhar quando não conseguimos que alguém goste de nós.
As pessoas não estão feitas para falhar, nós temos que ser perfeitos, nunca podemos falhar. Hoje em dia, o falhanço é perder tudo, pois à velocidade com que as coisas se passam, ou se cai e se volta a levantar muito rapidamente ou então estamos acabados. Tal como um colega meu disse: “Se a vida é uma grandeza vectorial, então falhar está na variação oposta de sentido” e tem toda a razão. Eu acho que nós não somos perfeitos. Até a nossa próprio biologia e a própria física e química nos dizem isso, a imperfeição é que fez com que evoluíssemos de macacos para humanos e fez com que o universo surgisse. Pois parece-me a mim que a única constante a vida será mesmo o falhanço, a imperfeição.
O que eu penso que distingue os bons dos maus é a capacidade que existe para cair e voltar a levantar. Isso é que nos distingue. Pense em que lado ficará.
PS: No próximo post vou falar sobre o natal para acordar o espírito natalício. Fiquem à espera…
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