Nota prévia: todas as opiniões apresentadas sobre todos os candidatos à Presidência da República são criadas a partir do conhecimento que é mais acessível ao cidadão comum (o site do candidato, comunicação social e etc) e não criadas a partir do estudo intensivo das características do candidato, não devendo por isso ser encaradas como factor de decisão no momento do voto mas sim como reflexão.
Fernando Nobre
A opinião que eu tenho deste candidato é maioritariamente positiva. Um factor que eu acho que tanto possa ser de desvantagem como de vantagem é a falta de experiência política do candidato. Não tem nenhuma filiação partidária, nenhuma ligação a qualquer órgão da democracia nem nunca se aproximou deles, até agora. Esta característica pode tanto ser boa como má porque acaba por ser um candidato novo, fresco, com ideias novas e uma perspectiva diferente dos outros. Pode também se uma coisa má porque todos os outros já sabem como tudo funciona, sabem com quem tem de falar quando precisam de algo, mas como é óbvio, tem uma perspectiva muito pouco ampla da coisa, por isso às vezes até lhes chamam os “dinossauros”.
Como podem ou não saber, Fernando Nobre é médico. Foi administrador dos Médicos Sem Fronteiras e foi o fundador da AMI. Penso que o candidato dedicou a sua vida a fazer algo nobre e que isso faz com que tenho uma faceta que os outros candidatos não têm. Tem a faceta mais solidária, mais compreensiva e mais aberta sobre quais são os reais problemas das pessoas devido á sua experiência. Penso que este ponto seja fundamental. Com uma certa ligação a este tópico, está a crítica que alguns candidatos fizeram a Fernando Nobre por ele vangloriar-se da sua carreira solidária e humanista, tentando tornar isso quase como uma vantagem. Eu acho que apesar de Fernando Nobre falar sobre a sua carreira, apenas o faz com o intuito de a comparar com a dos outros candidatos. Eu não saberia que tinha sido administrador dos Médicos Sem Fronteiras se não tivesse ido procurar.
Um dos outros pontos fortes deste candidato é o seu programa eleitoral. Penso que deve ser um dos mais inovadores e prevê coisas como a criação de um conselho de estado informal para aconselhar o Presidente, em que só era possível entrar cidadãos com menos de 35 anos e a diminuição do número de deputados devido á ineficácia da assembleia e para fazer com que as pessoas conheçam melhor os seus representantes. Estas são ideias importante e que eu penso que podem, tal como no slogan da campanha, “recomeçar Portugal”.
O ponto mais fraco de todas as suas características penso que seja a sua capacidade mais reduzida de cativar as pessoas com a sua voz e o seu discurso, coisa que em outros candidatos é extremamente superior.
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