terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O (Extra)Ordinário

Vamos pensar na coisa mais banal que exista, uma coisa que toda a gente tenha e use diariamente. Vamos pensar no computador. E agora vamos pensar de onde ele vem. Imaginem, para fazer o teu computador foi preciso que alguém tenha ido escavar para ir buscar as matérias-primas, essas matérias-primas foram transportadas por outra pessoa para algum lado, que foram transformados em plástico, metal todos os componentes brutos do computador. Depois esses componentes foram para outro lado, transportados por outra pessoa, para várias fábricas, onde vários componentes (placa gráfica, motherboard, leitor de cd’s…) foram montados por várias pessoas. Daí essas peças foram para outro lado qualquer para serem montadas no computador e para serem embaladas por muitas outras pessoas. Depois alguém teve que a transportar para a loja onde tu compraste o teu computador, alguém teve que o pôr na prateleira, alguém o passou na caixa quando o compraste e agora estás tu a utilizar o computador.

Esta história não é simplesmente fantástica? Não achas isto impressionante? Uma coisa que nós utilizamos todos os dias já passou por tanto e por tantas pessoas e nós nunca damos valor a isso, nunca nos lembramos disso e simplesmente o tomamos por garantido.

Uma coisa que eu acho que nós perdemos enquanto crescemos é a facilidade com que nos fascinamos, que acaba por diminuir com a idade. As crianças não precisam de muito para ficar espantadas, vêem uma borboleta e só isso é o suficiente.

Eu acho sinceramente que se nós apercebermo-nos como o ordinário é extraordinário e fazermos esse exercício todos os dias, provavelmente ficaremos tão felizes quantos as crianças ficam, quando vêem uma borboleta a voar…

Por tudo isto eu digo, fascinem-se e não tenham medo de se fascinar, porque às vezes o extra ordinário é realmente extraordinário.


Sobre este assunto aconselho que vejam The 3 A's of Awesome.

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