segunda-feira, 17 de outubro de 2011

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Steve Jobs



"A apple perdeu um visionário e um génio criativo, e o mundo perdeu um ser humano incrível.
Aqueles que tiveram a sorte de conhecer e trabalhar com o Steve perderam um amigo e um grande mentor.
O Steve deixa uma empresa que só ele poderia ter construído e o seu espírito será sempre o alicerce da Apple."

Simples, como sempre.

Steve Jobs 
1995-2011
Rest in Peace

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Crescer...

A sensação de crescimento está cada vez mais presente. A idade a que chegamos é a da maioridade. Se bem que esta maioridade é relativa, continuamos em casa dos papás e nada mudará a não ser as nossas responsabilidades civis.
Num espaço de seis meses a vida de cada um de nós evoluirá e vivenciará uma panóplia de novas experiências. Tantas, que temo não conseguirmos desfrutá-las ou atribuir-lhes o devido valor. É nesta altura que a ociosidade não se pode manifestar e as dúvidas finais, de quem não sabe o que fazer daqui em diante, vêm ao topo. Para alguns, é também a época de iniciação no mundo “automobil”. Mundo esse, extremamente excitante e há uns anos tão distante, sendo que agora se encontra mesmo à porta.
Será esta maioridade proporcional à maturidade, responsabilidade e sentido de liberdade? É provável que raramente nos debrucemos sobre esta questão mas, a partir do próximo ano os Manueis e Marias que me rodeiam, com mais ou menos sentido ético ou político, irão ser dignos de usufruir do direito/dever ao voto. Quer queiramos quer não, é uma tarefa de responsabilidade e ponderação que, nos assume como parte integrante e activa na sociedade.
É uma idade linda, preocupante, fascinante, perturbante, estimulante….
Assim, com a balança entre o negativo e o positivo, estou convicta que o objectivo é mergulhar e apreciar cada momento que os 18 nos trará.

terça-feira, 31 de maio de 2011

Concurso "Se eu fosse cientista!"

Como podem ou não saber, o Tiago Vidal, o Gustavo Gonçalves e o André Carvalho (todos meus colegas de turma) entraram num concurso promovido pela Ciência Viva e pelo jornal "Ciência Hoje". Este concurso tinha como objectivo a investigação sobre um determinado cientista. Os meus colegas, a equipa "Totipotentes", escolheram o Dr. Carlos Lima. Neste concurso existiam 4 fases, das quais em duas era necessário a realização de um vídeo sobre Os Momentos de Angústia e Glória do cientista, e foi aqui que o vosso amigo Rodrigo entrou. Ajudei principalmente na montagem e na edição dos vídeos e como me senti de alguma maneira envolvido no projecto decidi partilhar aqui os vídeos que fizemos É também importante mencionar que a equipa chegou à final do concurso e acabou no 6º lugar em cerca de 200 equipas participante. Gostaria também de demonstrar o meu agrado por ter trabalhado num projecto com esta equipa e apesar de não ter nenhum prémio oficial, penso que posso-me orgulhar de trabalhar lado a lado com a equipa muito esforçada com que trabalhei e penso que aprendi muito com eles e espero que eles tenham aprendido alguma coisa comigo também. Para finalizar tenho que deixar um agradecimento à Professora Filomena Sousa, a professora encarregue da orientação deste projecto, pelo seu contributo fulcral na união e coesão do grupo.






Saibam mais sobre este concurso e vejam os vídeos da prova final.

Piadas Matemáticas

(Atenção! Algum deste conteúdo não é adequado para os mais jovens. Quem não gostar de piadas um bocadinho apimentadas por favor não leia.)


1 - "Como é que a tangente faz sexo com o seno? Vai-lhe ao co-seno."


2 - "Numa festa os numeradores encontram-se e um deles pergunta:
- Então e os denominadores?
O outro responde :
- Cortaram-se.."



3 - "O que diz um matemático quando vê uma multidão?
- Hei, tan' tangente."


4 - "Há três tipos de pessoas no Mundo: as que sabem contar e as que não sabem..."

5 - "O que é uma mulher? É um conjunto de curvas e contracurvas que fazem endireitar um segmento de recta."


quarta-feira, 11 de maio de 2011

"Olha O Passarinho!"



Projecto criado pela Professora Filomena Sousa da Escola Secundária Anselmo de Andrade, em conjunto com as turmas A e B do 11º ano. Eu fiz parte do projecto e fiz a edição do vídeo. Espero que gostem e divulguem.

sábado, 7 de maio de 2011

Para fazer a diferença basta um!

Realmente, nós queixamo-nos de barriga cheia. Se calhar estou a adotar aquela postura “Há pessoas em condições bem piores!”. Mas, na verdade e se tomarmos atenção, é isso que se passa. Apesar de tudo, somos um povo extremamente hospitalar e ainda nunca ouvi nenhum estrangeiro queixar-se do nosso trato, da gastronomia, do ambiente e muito menos das paisagens de Portugal. Isto para dizer que, apesar de chover como se não houvesse amanhã na zona do Alentejo onde me encontro, estou perante uma das mais bonitas paisagens que alguma vez vi.
Valorizar o que é Portugal é como valorizar uma pessoa que amamos e tenho pena que a maioria dos portugueses continue a escolher os estrangeirismos quando, até os estrangeiros escolhem Portugal.
Ainda assim, não cheguei ao cerne da questão. Se nós nos amamos uns aos outros (ou fingimos que amamos), por que não amar o terreno que nos permite amarmo-nos uns aos outros? Continuamos a ser hipócritas e, por vezes, quando as pessoas contribuem para um ambiente melhor é apenas para comunicar aos outros que o fizeram e não, porque é um dever cívico e um direito que o planeta que nos acolhe tem. Chega ao cúmulo de se viajar de comboio para que quando se chega ao destino, comentar com os amigos, na altura em que falam sobre o aumento do preço do combustível, “ Eu não tive esses problemas, eu vim de comboio!”, apenas e só para ouvirem:” Uau! Assim foi menos um a poluir.”.
Enquanto a preocupação ambiental for com o propósito de “Inglês ver” o país não avança. Enquanto não agirmos por nós ao invés de agirmos pelo que os outros vão pensar ou comentar, não evoluímos.
Esqueçam o resto, lembrem-se que para fazer a diferença, basta um!

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Declínio dos Impérios


Vídeo executado por Pedro Miguel Cruz que recentemente recebeu um prémio na área da animação gráfica, num feira internacional em Los Angeles.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Filosofia

Hoje tive uma aula particularmente estranha. Hoje falámos dos métodos que os cientistas usam para descobrir e criar ciência. Eu, todo contente achava que a ciência era uma coisa que era comprovada pela experiência, mas parece-me agora que era uma ideia um pouco redutora.
Em Filosofia, fazemos muitas coisas. Bem, no fundo, só fazemos uma, refletir, refletir e refletir sobre a reflexão. Então foi exatamente isso que fizemos, com a ajuda do nosso amigo K. Popper e D. Hume viemos a descobrir que realmente existem duas grandes abordagens para a investigação científica, o método do indutivismo e o outro, que tem um nome que é normal não conseguirem pronunciar à primeira vez, o método do falsificacionismo. O método do indutivismo consiste em fazer teorias tendo os factos em mente e depois confirmá-la através da experiência e aplicar essa confirmação a todos os casos e o falsificacionismo consiste em dar um palpite e ver se ele realmente é verdadeiro ou não. Não parece muito difícil de compreender, até são coisas simples, dizes tu. Mas não, isto é uma coisa muito filosófica. E sendo isso mesmo, temos de refletir e viemos a descobrir que nenhum dos métodos é bom. Resultado, muita conversa e nada de bom que se tira disto. Em todos os assuntos que estudamos em Filosofia acontece o mesmo, muita conversa e depois nunca se conclui nada plausível porque tudo é relativo. Isto é o que mais me irrita na Filosofia. Temos que pensar e pensar e nada de bom sai disso sem ser o próprio exercício de pensar. Pensámos sobre os métodos da ciência, a ciência é melhor por causa disso? Descobrimos a cura para o cancro por causa disso? Eu acho que não. O que mais me irrita mesmo é sair de todas as aulas com um sentimento de insegurança terrível. Sinto que as minhas bases foram todas abaladas e que não posso confiar em nada. Mas o mais fantástico disto tudo, é que depois de toda esta conversa, depois de tanta reflexão, chego a casa, esqueço-me do que falámos e continuo a confiar porque as coisas funcionam, sem ter de fazer uma reflexão demasiadamente profunda sobre as coisas. Também posso agora fazer um exercício filosófico e também para acabar sem concluir, à moda filosófica. Será que eu penso assim porque acho que é o mais correto ou porque simplesmente sempre fui ensinado de maneira a não pensar nisso e a tomar tudo por certo? Eis a questão... (que raiva!)

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Que Confusão


Bem, cá estamos. Estamos, isso é certo. Para onde vamos? É difícil saber. Fácil é dizer de onde viemos, mas isso agora pouco interessa pois parece que o sítio de onde viemos não é assim tão bom como achávamos.
Para onde vamos, é a pergunta que se impõe. Mas só fazer esta pergunta pressupõe que vamos juntos e só isso já é muito bom. O futuro parece-nos incerto, está escuro, está frio, queremos parar de andar mas o tempo não deixa. Não podemos fazer muito, mas estamos juntos. O FMI está cá, a ajudar-nos ou talvez não. Os partidos estão virados do avesso, nem eles sabem o que fazer, está tudo à espera das eleições. Estamos sem uma cabeça, não temos líder, não temos nada a que aspirar, vivemos como se hoje fosse o último dia mas esperamos que não seja. Eu sinto-me triste. Sinto-me mal. Não vejo nada, tudo está escuro e frio.
A única coisa que nos faz continuar é olhar para o lado e ver outros como nós, com frio, sem ver, confusos, sem saber a que a estrada os levará. Estamos juntos. Estamos todos cá. Precisamos de dar as mãos, erguer o queixo e correr. Correr pela estrada a fora. Mas juntos. Todos juntos vamos conseguir. Todos juntos.

domingo, 17 de abril de 2011

TED - Apatia

A multidão

Engraçado, é a palavra que caracteriza a confusão que vejo. Somos todos diferentes e inserimo-nos em grupos para nos sentirmos confortáveis e estáveis. No entanto, esquecemo-nos que, na verdade, somos inevitavelmente diferentes. Conhecer cada engraçado á minha volta é um jogo fantástico. Vejo névoas e estrelinhas a tripitar em torno das nucas à minha volta. A confusão é maravilhosa, a multidão e os seus componentes, transportam-me para uma guerra repleta de explosões de cores e porporinas. Adoro ver os outros a comunicar, a jogar ao gato e ao rato e... que ganhe o mais forte! Engraçado o comportamento dos sexos opostos, engraçadas as respostas gestuais às interrogações.
Há uma comunhão de grandes e pequenas almas na multidão. Há imbecis que são tão pequenos, quase insignificantes, mas que pretendem ser majestosos, imponentes e importantes. Há outros que, pelo contrário, expiram humildade. Tanta que, passa por ingenuidade, chegando por vezes à mais pura tristeza pessoal. Vejo que na multidão as névoas são mais que muitas e que infelizmente superam em grande escala o aroma da humildade e do respeito. Há também os grandes linces, os perdadores, aqueles que já não escondem os seus actos aos olhos dos perspicazes. As multidões são mesmo assim, são jogos de palavras, aromas, neblinas e porporinas. Quem tem o prazer de ver e escutar a multidão, tem o previlégio de se conhecer a si próprio. Ou, por outro lado é tão bom espectador que entende mais o mundo que a si mesmo. Conhecer a multidão é em simultãneo excitante e tenebroso.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Liberdade

No outro dia, estava um miúdo do 7º/8º ano a passar ao pé do bloco do Concelho Executivo, com uma t-shirt que dizia "Hitler European Tour", tinha os nomes das cidades conquistadas no decorrer da guerra com o ano da sua conquista. Um professor viu aquela t-shirt e calculo que tenha ficado muito chateado porque obrigou o pobre miúdo, completamente assustado a ir ao Concelho falar com a Diretora da escola. Vejam lá que ao princípio, o miúdo até achava que o professor estava a brincar, até que o professor disse "Vais lá acima [ao concelho executivo] ou vou ter que te obrigar a ir?".

Isto pôs-me a pensar, será que ele tem o direito de andar com aquela camisola? Será que eu posso aproveitar o sofrimento das outras pessoas para fazer uma t-shirt? Haverá algum limite para a liberdade? Esta última pergunta até parece absurda porque liberdade condicionada não é realmente liberdade. Eu acho que na nossa sociedade, a liberdade que nós temos é a liberdade de fazer as nossas próprias escolhas, sem ser pressionados a aceitar uma determinada escolha porque alguém diz que sim. O problema disto tudo é que se a definição fosse assim tão simples, eu poderia matar outra pessoa, porque foi essa a escolha que eu fiz e tenho liberdade para o fazer. Claro que isto é absurdo, tanto para mim, como secalhar para ti, porque todos nós vemos a liberdade como a coisa que nos deixa fazer aquilo que nós dá na gana e esquecemo-nos que com esta liberdade vem uma responsabilidade enorme de reconhecer as nossas escolhas e pagar por elas. Se formos buscar o exemplo que já dei, se eu matar uma pessoa, tudo bem, posso fazê-lo, mas depois vou ter que o assumir e lidar com as suas consequências.

Agora no caso da t-shirt é um pouco mais complicado, afinal o rapaz podia estar a fazer uma declaração política a favor do Hitler, o que provavelmente não deve ser o caso. O que eu acho que aconteceu foi que o rapaz achou engraçada a t-shirt, pensou que tinha a liberdade de a vestir sem pensar nas consequências de a vestir a na dor que a mensagem da t-shirt causou. Não pensou na responsabilidade. A razão pela qual o rapaz ficou tão incrédulo quando o professor o chamou foi provavelmente porque o rapaz sem sequer tinha noção do que tinha vestido e da mensagem que estava a passar.

Cabe-nos a nós fazer as escolhas, mas também cabe-nos a nós lidar com as suas consequências.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A minha opinião sobre "os Maias"

Como disse o poeta Konstantinos Kavafis (1863-1933), não se pode esperar mais de Ítaca do que, as esplêndidas aventuras vividas na viagem até à mesma. Assim se sucede na leitura de Os Maias. Chega-se ao final do romance e conclui-se que esta história podia ser adaptada a qualquer novela mexicana. Acompanhando a vida da personagem principal, Carlos da Maia, começando pelo tetravô (penso eu) e acabando no próprio Carlos, a família Maia viveu uma autêntica viagem.
No entanto, Eça de Queirós transfere para a mais banal história de amor impossível entre dois irmãos, o espelho da sociedade lisboeta da época e acreditei…da actualidade. São caracterizadas nas personagens da narrativa, os maiores “podres” desta sociedade. Os estrangeirismos, a procura do “chique”, as “francesices”, o diletantismo, a perseverança e a cobardia mostram a mediocridade e a vertente “popularucha” do povo português. O que sejamos sinceros, e apesar de todas as nossas qualidades…perdura.
Bem, tanta conversa e ainda não dei a minha opinião…Então, após a leitura da obra, e tendo em conta a maravilhosa descrição dos cenários que Eça tem o dom de conseguir transmitir para o papel (consegui imaginá-los de uma forma tão intensa que me parecia já sentir os cheiros). Nomeadamente, as descrições das fantásticas paisagens de Sintra até às barulhentas ruas da baixa lisboeta. E após seis longos meses de leitura, por ter sido obrigada a lê-la (o que nunca torna as coisas mais fáceis), gostei da história, da envolvente e da moral sobre a vida deixada no final. Quanto a esta moral, não vos direi nada sobre…deixo-vos sim, o desafio para a leitura de…Os Maias!

sábado, 2 de abril de 2011

Bem-vindo

"Eu conheço um país que em 30 anos passou de uma das piores taxas de mortalidade infantil (80 por mil) para a quarta mais baixa taxa a nível mundial (3 por mil).
Que em oito anos construiu o segundo mais importante registo europeu de dadores de medula óssea, indispensável no combate às doenças leucémicas. Que é líder mundial no transplante de fígado e está em segundo lugar no transplante de rins.
Que é líder mundial na aplicação de implantes imediatos e próteses dentárias fixas para desdentados totais.
Eu conheço um país que tem uma empresa que desenvolveu um software para eliminação do papel enquanto suporte do registo clínico nos hospitais (Alert), outra que é uma das maiores empresas ibéricas na informatização de farmácias (Glint) e outra que inventou o primeiro antiepilético de raiz portuguesa (Bial).
Eu conheço um país que é líder mundial no sector da energia renovável e o quarto maior produtor de energia eólica do mundo, que também está a constuir o maior plano de barragens (dez) a nível europeu (EDP).
Eu conheço um país que inventou e desenvolveu o primeiro sistema mundial de pagamentos pré-pagos para telemóveis (PT), que é líder mundial em software de identificação (NDrive), que tem uma empresa que corrige e detecta as falhas do sistema informático da Nasa (Critical)e que tem a melhor incubadora de empresas do mundo (Instituto Pedro Nunes da Universidade de Coimbra)
Eu conheço um país que calça cem milhões de pessoas em todo o mundo e que produz o segundo calçado mais caro a nível planetário, logo a seguir ao italiano. E que fabrica lençóis inovadores, com diferentes odores e propriedades anti-germes, onde dormem, por exemplo, 30 milhões de americanos.
Eu conheço um país que é o «state of art» nos moldes de plástico e líder mundial de tecnologia de transformadores de energia (Efacec) e que revolucionou o conceito do papel higiénico(Renova).
Eu conheço um país que tem um dos melhores sistemas de Multibanco a nível mundial e que desenvolveu um sistema inovador de pagar nas portagens das auto-estradas (Via Verde).
Eu conheço um país que revolucionou o sector da distribuição, que ganha prémios pela construção de centros comerciais noutros países (Sonae Sierra) e que lidera destacadíssimo o sector do «hard-discount» na Polónia (Jerónimo Martins).
Eu conheço um país que fabrica os fatos de banho que pulverizaram recordes nos Jogos Olímpicos de Pequim, que vestiu dez das selecções hípicas que estiveram nesses Jogos, que é o maior produtor mundial de caiaques para desporto, que tem uma das melhores seleções de futebol do mundo, o melhor treinador do planeta (José Mourinho) e um dos melhores jogadores (Cristiano Ronaldo).
Eu conheço um país que tem um Prémio Nobel da Literatura (José Saramago), uma das mais notáveis intérpretes de Mozart (Maria João Pires) e vários pintores e escultores reconhecidos internacionalmente (Paula Rego, Júlio Pomar, Maria Helena Vieira da Silva, João Cutileiro).
O leitor, possivelmente, não reconhece neste país aquele em que vive ou que se prepara para visitar. Este país é Portugal. Tem tudo o que está escrito acima, mais um sol maravilhoso, uma luz deslumbrante, praias fabulosas, ótima gastronomia. Bem-vindo a este país que não conhece: PORTUGAL." 

Nicolau Santos, in "Up"(revista da TAP)

Partilhem e Divulguem: Vamos levantar a moral a Portugal!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Ficámos sem toner...


Hoje vi uma notícia em que era reportado que no tribunal de Almada já não havia toners e que existia uma dívida de 12 mil euros à empresa fornecedora de toners. Situações semelhantes ocorreram no tribunal de Setúbal e de Sintra. Isto é uma das consequências da crise, é óbvio. Vejam lá que isto está tão mal, que foi enviado um despacho pelo Ministério da Justiça, a obrigar os funcionários a imprimir frente e verso e a que a correspondência para a mesma morada seja enviada na mesma carta. Realmente onde isto chegou, ter que imprimir frente e verso…

Agora imaginem isto multiplicado por todos os serviços públicos, que injustiça imprimir a frente e verso. Poupar dinheiro, para quê? Há, pois, por causa de uma pequena coisa… a crise.

Afinal parece que a culpa não é bem da crise.

sábado, 19 de março de 2011

Sem Comentário #5


Míssil lançado por um navio da força conjunta que serve para impôr a resolução da ONU, o no-fly zone na Líbia. A guerra começou.

sexta-feira, 18 de março de 2011

TED - Dizer poesia

Europa XXI

Quando penso na Europa, e na sua evolução, imagino sempre um queijo. Sabes aqueles queijos que tu olhas para eles e eles parecem mesmo fantásticos, é desses que eu estou a falar. Com a Europa aconteceu o seguinte, vimos um queijo, daqueles mesmo fantásticos. Decidimos comprar o queijo e levá-lo para casa. Quando decidimos prová-lo, cortámo-lo com muito cuidado e reparamos que era daquele queijo cheio de buracos. Apesar de tudo, um queijo extremamente saboroso, pelo menos o que se podia comer e fomo-nos acostumando ao queijo e até arranjámos um sítio especial no frigorífico para o queijo. O queijo parecia não acabar. Passado uns dias, fomos ver como estava o queijo e descobrimos que nos buracos onde devia estar queijo começou a crescer bolor e o que parecia um queijo fantástico, tornou-se um pesadelo, porque o bolor do queijo era contagioso e todos os iogurtes, todos os vegetais, todos os leites ficaram estragados. A única opção seria limpar ou trocar o frigorífico.

Com isto leia-se o queijo como a Europa, os buracos como as lacunas na organização da Europa, o bolor como a crise mundial e os outros produtos do frigorífico tudo o que é sociedade.

Mas infelizmente é verdade, tudo pareceu ótimo no início, tudo era bom. Agora vemos que precisamos de mais, a Europa como esta hoje não chega ou secalhar está a mais, agora isso depende das interpretações.

Eu sempre fui um defensor da Europa como união, sempre achei que a Europa é um dos melhores sítios para se viver, mas também podemos dizer que as pessoas da Europa não são as melhores, sempre tivemos a mania da superioridade em relação aos outros. A Europa é uma Eu-ropa literalmente, onde o que interessa é os interesses das grandes potências e que aquela visão de igualdade dos estados soberanos foi-se desvanecendo-se com o tempo. É triste…

domingo, 13 de março de 2011

A Geração à Rasca

Como podes ou não saber, no Sábado houve uma manifestação com cerca de 200.000 pessoas a favor do manifesto publicado através do Facebook e de outras redes sociais. Dou os parabéns aos organizadores e a todos os participantes por não se sentarem em cima das mãos e tentarem fazer alguma coisa, tentarem mudar. Eu não fui um desses participantes, não por não puder ir ou alguma coisa do género mas sim por não concordar com o ponto de vista.

Nós somos a geração à rasca. Vamos dizer que sim. Mas agora pensemos quem é que foi mesmo a geração à rasca? Nós ou os nossos pais e avós? 

Bem nós não temos emprego, mas temos os subsídios, temos centros de emprego, temos opções de cursos profissionais, podemos emigrar. Os nossos pais, podemos dizer que tinham emprego, mas a maior parte a trabalhar como escravos, sem hipótese de irem para mais lado nenhum porque se fôssemos despedidos, aí é que estava o caldo entornado. Nós podemos estar à rasca, mas temos a nossa liberdade de expressão, temos os nossos blogs, vlogs, facebook, twitter, myspace, etc. Os nossos avós tiveram que lutar por ela.
Com isto eu não quero dizer que estamos bem como estamos, eu simplesmente acho um pouco ridículos dizer que somos a geração à rasca, quando nascemos de uma geração que sempre foi à rasca, que teve sempre de lutar pelos seus direitos e que agora vê que os seus esforços foram todos em vão porque ninguém os aprecia nem um pouco. Hoje nós temos um mundo de oportunidades à nossa frente, um mundo exponencialmente diferente do que tínhamos antigamente.

Nunca antes tivemos uma geração tão qualificada e dizem que as empresas não conseguem absorver estes jovens. Os jovens que criem as suas empresas, abram as janelas, criem as suas próprias oportunidades. Não podemos ter tudo de bandeja. Hoje parece-me que vivemos num mundo de direitos adquiridos, em que todos temos o direito a tudo e mais alguma coisa sem nunca ter nenhum dever. Podemos protestar e devemos quando as coisas estão mal, agora dizer que temos o direito ao trabalho, que temos o direito a uma educação mais justa sem dizer que temos o dever de apresentar soluções, temos o dever de ser mais responsáveis, temos o dever de criar o emprego e desenvolver a economia, parece-me um pouco insensato.
Com tudo isto eu não acho que sejamos uma geração à rasca e se o somos é simplesmente porque o queremos e isso, nenhum político poderá resolver.

P.S.: Se discordarem da minha opinião, o que será mais provável, por favor comentem. Assim é que evoluímos. 

sexta-feira, 11 de março de 2011

Sem Comentário #3

Tsunami no Japão, depois de um sismo de magnitude 8.9 na escala de Richter. Alertas de tsunami em todas as zonas do anel de fogo do pacífico. A Cruz Vermelha alerta para o facto do tsunami ser maior que algumas ilhas do pacífico.

segunda-feira, 7 de março de 2011

iPad 2

O novo iPad foi revelado por Steve Jobs no dia 4 de Março. Irá começar a ser vendido no dia 11 de Março nos EUA e na Europa a partir de 25 de Março (Portugal incluído, yay!). Acho que não é preciso fazer um grande comentário. è certo que o primeiro iPad que saiu tinha falhas, mas o que interessou foi o conceito e a criação de uma nova categoria de gadgets. Este iPad vem trazer não novidades, mas sim melhoramentos ao conceito inicial. Acho que a imagem diz tudo. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

Inovar

"Quando a NASA iniciou o lançamento de astronautas, descobriram que as canetas não funcionariam com gravidade zero. Para resolver este enorme problema contrataram a Andersen Consulting (hoje Accenture). Empregaram uma década e 12 milhões de dólares, conseguiram desenvolver uma caneta que escrevesse com gravidade zero, de ponta cabeça, debaixo de água, em praticamente qualquer superfície, incluindo cristal, e em variações de temperatura desde abaixo de 0 até mais de 300 Celsius... Os soviéticos utilizaram um lápis."
Às vezes inovar é ver soluções que estão debaixo do nosso nariz.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

A morte da escola mais ou menos pública

O título deste artigo parece ser parecido com um nome de um filme de terror daqueles mesmos péssimos, parece ser... O problema é que o que eu vos vou contar é realmente um filme de terror que não tem terror nenhum e nem sequer tem nenhuma morte.

Como devem já ter ouvido, nos últimos dias têm havido uma forte onda de protestos contra a alteração a uma coisa que ninguém percebe muito bem, os contratos de associação (muhahahaha... ou talvez não). Então estes contractos foram criados nos anos 80 quando a rede pública era ainda bastante limitada e não chegava a todo o país. Estes contractos eram muito simples, o estado dava dinheiro a uma escola privada para pagar por um serviço que a escola pública ainda não dava naquela altura.

O problema destes contractos eram a sua duração, estes contractos tinham uma duração indeterminada e se o estado quisesse acabar com o contracto teria que esperar o número de anos que tinha passado com o contracto, ou seja, se a escola tivesse esse contracto à 30 anos, teríamos que esperar mais 30 anos para o contracto acabar.

Outro dos problemas que estes contractos tinham era o preço que se pagava por turma, que era mais elevado que na escola pública, o que é justificado até um certo ponto, visto que as escolas estão em sítios que não há escola pública certo? Errado! Hoje, a rede pública cobre todo o território, ou seja, essas escolas com esses contractos tornaram-se obsoletas, exceptuando alguns casos.

Os pais que nós vimos a manifestarem-se com as crianças e com os caixões com fotos de crianças estavam a protestar contra uma medida que vinha resolver os problemas que acabei de dizer. O Ministério da Educação propôs uma adenda ao contracto em que o preço por turma na escola pública e privada ficava igual, o que até faz sentido porque fazendo o mesmo papel devem ter o mesmo dinheiro e retirava a alínea do contracto que estipula aquela brincadeira do dobro dos anos.

Digam-me lá se este filme de terror não é mesmo do piorio, até tem caixões de papel e tudo...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Parabéns Velez!

Hoje, João Velez, o autor do Cantinho do Velez, faz anos! Yay!

Em nome do Tudo&Nada, parabéns! Quem quiser dar os parabéns ao Velez, comente este post.

P.S.: Eu sei que isto tem andado uma beca parado, mas para a semana, eu prometo que vou pôr mais coisas. Continuem a ver. Obrigado a todos!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

TED - A triste história da humanidade


Rescaldo das Eleições - PR 2011

Como devem saber, Cavaco Silva ganhou as eleições e em Maio irá tomar posse oficialmente. Agora terá sido isto uma coisa boa ou má?

Eu, tal como devem ter percebido, apesar de não poder votar, votava no Fernando Nobre porque sempre achei que era o candidato da mudança e que realmente poderia modificar a forma de fazer política. Mas os portugueses falaram, aliás cerca de 25% dos portugueses falaram, pois a abstenção foi de 50% e Cavaco ganhou por 50% também. Eu penso que mesmo assim, Cavaco Silva é o melhor dos piores. Podíamos ter ficado pior.

Vamos esperar que Cavaco Silva faça um bom trabalho a comandar as tropas e só espero o melhor para ele. Afinal, na democracia não há perdedores, se Cavaco Silva é realmente o melhor para o país, então ganhámos todos, mas isto eu duvido muito.

Como nota final, só quero mostrar o meu desapontamento pelos números de abstenção obtidos nestas eleições. Cerca de 52% dos eleitores não tiveram paciência de levantar o cu do sofá para ir votar. Isto é mesmo o que me deixa mais triste. É importante perceber que a abstenção não é um protesto, a abstenção é dizer "eu desisto, escolham vocês". Se estiveres a ler isto e não tiveres ido votar, então tenho-te a dizer que nestes 5 anos, não podes criticar seja lá o que for que o Presidente fizer, porque tu, ao não votar, perdeste todo o direito de criticar.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Forrest Gump - O Cantinho do Velez




(Atenção este artigo pode conter spoilers)

A minha mãe dizia sempre que a vida é como uma caixa de chocolates, nunca se sabe o que nos calha”, esta é sem dúvida a frase do filme e é também o inicio de uma incrível história de uma das mais impressionantes personagens da história do cinema. Achei interessante postar esta crítica no blog pois gostaria que todos os leitores a lessem e comentassem o que acharam deste filme. Na minha opinião, este filme tem lugar cativo nos 5 melhores filmes de todos os filmes. Ganhou 6 Óscares sendo de destacar o de melhor filme e de melhor actor Tom Hanks.

Sentado numa paragem de autocarro, Forrest conta a incrível história da sua vida às pessoas que ali esperam. Fala então da sua infância do aparelho que usava para andar, de como era gozado pelas outras crianças, o facto de ter apenas um QI de 75 e com isso não conseguia ser admitido numa escola, e fala também da sua melhor amiga de infância, Jenny. Mas eis que um dia o aparelho que Forrest trazia nas pernas é destruído e é ai que ele descobre a sua incrível habilidade de correr.

Depois disso é jogador de futebol americano, medalha de honra da guerra do Vietname, melhor jogador do mundo de ping-pong, apresentado a 3 ou 4 presidentes americanos, funda uma marca mundialmente conhecida de camarões pela qual fica milionário casa e tem um filho com Jenny.

Para além disso a ideia de situar a vida de Forrest em momentos importantes da história dos E.U.A. é bem conseguida pois é uma forma “suavizada” de mostrar imensos acontecimentos que fazem parte da história do país no século XXI. É de destacar o trabalho de montagem de imagem e efeitos visuais que inserem Forrest em imagens reais sobre acontecimentos importantes e personalidades não menos importantes como o Presidente Kennedy, por exemplo, em que se consegue que Forrest o cumprimente e fale com ele. O que não é bem conseguido é a história de amor de Forrest e Jenny. Ele sonha em revê-la todos os dias, ela não. Jenny acaba por representar, ao contrário de Forrest, o lado menos feliz da história americana: a degradação dos jovens desde o álcool às drogas. Sabemos que Forrest a ama, mas ela é inconstante e aparece e desaparece da vida dele vezes sem conta, e dessas vezes em algumas fica a ideia de que só vem quando precisa da ajuda do seu velho amigo de infância.

Para finalizar deixo por isso o meu voto que é muito positivo acerca deste filme e por isso aconselho a todos os leitores do blog que disponibilizem umas horas para ver esta obra prima do cinema.
Bons filmes!

Classificação: 10/10

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Um caso de polícia" - PR 2011





Uma das últimas sondagens que saiu e que foi anunciada foi uma da autoria da empresa Marktest, encomendada pelo Diário Económico e pela TSF. Nesta sondagem, que foi amplamente divulgada pelos media dá uma vitória com cerca de 60% a Cavaco Silva, na primeira volta.

Pois recebi um mail sobre esta sondagem e vou vos tentar expelicar porque é que este é um caso de polícia.

Se tivermos o trabalho de ir ver as letras pequeninas das sondagens podemos constatar várias coisas. Nesta sondagem podemos ver a vergonha que estes valores são. Então, a amostra são 802 individos, maiores que 18 anos, com telefone fixo. A representatividade é a seguinte:   Grande Lisboa 156 inquiridos (19,5% do total);   Grande Porto 88 inquiridos (11,0% do total);   Litoral Norte 155 inquiridos (19,3% do total);  Interior Norte 181 inquiridos (22,6% do total);   Litoral Centro 129 inquiridos (16,1% do total); Sul, mesmo incluindo a Península de Setúbal, 93 inquiridos (11,6% do total). Ou seja, se pegarmos no caso do Sul incluido Setúbal, podemos ver que 11,6 % dos individos entrevistados sopostamente seriam do sul. Se formos comparar com os dados da destribuição da população no território podemos ver que algo não bate certo. Na Grande Lisboa, reside 20% da população, no Grande Porto 12,7%, no Litoral Norte 20,1%, no Interior Norte 11,9%, no Litoral Centro 15,7% e no Sul 19,6%. Neste caso a maior descrepancia está no Interior Norte (existe 11,9 % da população e são intrevistados 22,6 %) e no Sul (em que na sondagem apenas são entrevistados 11,6 % dos individos e na realidade existem 19,6 %). Só a partir deste dados podemos ver que esta sondagem é uma completa anedota, e que dá uma importância extrema ao Interior Norte, deixando as intenções de voto no Sul de parte.

O pior é que a anedota ainda não acabou. O mais fantástico é que dos 802 individos que foram escolhidos apenas 22,6 % respondeu, ou seja 181 individos e destes 35,5 % respondeu que não sabia, ou seja, apenas temos 116 respostas. Isto é impressionante. Esta sondagem poderá influenciar milhares de pessoas a votar em algum candidato com base em 116 respostas em que a maior parte são pessoas que vivem no Norte.

Como nota final tenho apenas a dizer que isto devia ser divulgado e penso que com isto devem ficar com a ideia de que as sondagens nunca são coisas exactas e que nunca o teu voto deve ser influenciado por elas.

P.S.: Yay! O blog chegou às 1000 visitas. Já é um número considerável. Obrigado a todos que lêem e estejam atentos às novidades!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Concurso Juvenil de Guitarra em Almada - O Cantinho do Velez

É com imenso agrado que informo que irá disputar-se em Almada um concurso para os guitarristas entre os 10 aos 18 anos entre os dias 12 a 14 de Abril.

Este concurso é financiado e organizado pela Academia de Música de Almada e pelo Ministério da Educação. Eu irei participar no nível V ou seja dos 16-18 anos onde a peça obrigatória e “Le Gondolier” de J.K.Mertz.

Com este artigo espero que haja pessoas que assistam, oiçam ou participem pois este tipo de projectos é de aproveitar.

Aqui vos deixo os níveis de participação:

Nível I (até 10 anos) – Três obras de pelo menos 3 autores diferentes.

Nível II (até 12 anos) – Quatro obras de pelo menos 4 autores diferentes.

Nível III (até 14 anos) – Obra obrigatória: S. de Murcia – Cancion o tocata mais um estudo à escolha de F.Sor – op.35 mais uma obra de livre escolha.

Nível IV (até 16 anos) – Obra obrigatória: F.Tárrega – Rosita mais um estudo à escolha de Leo Brouwer mais uma obra de livre escolha.

Nível V (até 18 anos) – Obra Obrigatória: J.K.Mertz – Le Gondolier mais um estudo á escolha de H.Villa Lobos mais uma obra de livre escolha.

Prémios:

Nível I – 1º Prémio – Diploma mais CD/partitura

Nível II – 1ºPrémio – Diploma mais CD/partitura

Nível III – 1ºPrémio – 300 euros

2ºPrémio – 200 euros

Nível IV – 1ºPrémio – 400 euros

2ºPrémio – 250 euros

Nível V – 1ºPrémio – 500 euros

2ºPrémio – 350 euros

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

O (Extra)Ordinário

Vamos pensar na coisa mais banal que exista, uma coisa que toda a gente tenha e use diariamente. Vamos pensar no computador. E agora vamos pensar de onde ele vem. Imaginem, para fazer o teu computador foi preciso que alguém tenha ido escavar para ir buscar as matérias-primas, essas matérias-primas foram transportadas por outra pessoa para algum lado, que foram transformados em plástico, metal todos os componentes brutos do computador. Depois esses componentes foram para outro lado, transportados por outra pessoa, para várias fábricas, onde vários componentes (placa gráfica, motherboard, leitor de cd’s…) foram montados por várias pessoas. Daí essas peças foram para outro lado qualquer para serem montadas no computador e para serem embaladas por muitas outras pessoas. Depois alguém teve que a transportar para a loja onde tu compraste o teu computador, alguém teve que o pôr na prateleira, alguém o passou na caixa quando o compraste e agora estás tu a utilizar o computador.

Esta história não é simplesmente fantástica? Não achas isto impressionante? Uma coisa que nós utilizamos todos os dias já passou por tanto e por tantas pessoas e nós nunca damos valor a isso, nunca nos lembramos disso e simplesmente o tomamos por garantido.

Uma coisa que eu acho que nós perdemos enquanto crescemos é a facilidade com que nos fascinamos, que acaba por diminuir com a idade. As crianças não precisam de muito para ficar espantadas, vêem uma borboleta e só isso é o suficiente.

Eu acho sinceramente que se nós apercebermo-nos como o ordinário é extraordinário e fazermos esse exercício todos os dias, provavelmente ficaremos tão felizes quantos as crianças ficam, quando vêem uma borboleta a voar…

Por tudo isto eu digo, fascinem-se e não tenham medo de se fascinar, porque às vezes o extra ordinário é realmente extraordinário.


Sobre este assunto aconselho que vejam The 3 A's of Awesome.

domingo, 16 de janeiro de 2011

O artista do ano de 2010 - O Cantinho do Velez


A gala American Music Awards de 2010 decidiu oferecer o prémio de melhor artista do ano a um miúdo chamado Justin Bieber. Com uma lista com Katy Perry e Ke$ha ( penso que seja assim que se escreve) o vencedor do galardão foi então Justin Bieber.
A minha opinião sobre isto é bastante simples, deve ter havido um engano qualquer nos votos ou nas apreciações quer nos nomeados quer no vencedor. Porque é que John Mayer, Muse ou mesmo U2 não estão na lista de nomeados? Porque só artistas Pop, não se chama esta gala de prémios americanos de MUSICA?

Justin Bieber torna-se assim o primeiro miúdo de 16 anos a receber tal galardão. Talento? Sim não há dúvida que o tem. Imagem? Claramente o seu ponto forte, a imagem. Com aquele cabelo loiro todo espetado para a cara e aquele sorriso que atrai 2 milhões de miúdas entre os 10-15 anos torna-se de facto o melhor artista de música de 2010. Mas qual será a receita de Justin Bieber? As músicas? Não creio. Como músico vos posso dizer que esse tipo de música é quase instantânea ou como gosto de dizer “música de plástico”. Claro que pode atrair milhares de pessoas mas sejamos francos, vencer um prémio destes?

Mas o que significa isto? Simples, claramente uma aposta na imagem por parte dos artistas nas nomeações e não propriamente na musicalidade. Por isso digo mesmo que Justin Bieber ganhou o prémio de artista mais “bonito” do ano.

Para mim o grande vencedor é mesmo John Mayer que apesar de não ter publicado nenhum álbum em 2010, foram grandes os êxitos a nível internacional. Deixo por isso esta mensagem para que todos os visitantes deste blog que gostem de boa música que pensem neste assunto e deixem o seu comentário se assim o desejarem.

Manuel Alegre - PR 2011

Nota prévia: todas as opiniões apresentadas sobre todos os candidatos à Presidência da República são criadas a partir do conhecimento que é mais acessível ao cidadão comum (o site do candidato, comunicação social e etc) e não criadas a partir do estudo intensivo das características do candidato, não devendo por isso ser encaradas como factor de decisão no momento do voto mas sim como reflexão.

Manuel Alegre

Este candidato foi definitivamente a maior desilusão de todos. Não tenho muito a dizer sobre ele. Antes desta presidência gostava da atitude dele, uma atitude visionária, completamente liberta de partidos e independente. Um comentador honesto e fiável. Agora, caiu no discurso completamente radicalista do BE. A campanha dele gira em volta de falar mal do Cavaco, responder a Cavaco, comentar Cavaco. É impressionante, duvido que tenha feito um discurso em que não tenha falado sobre Cavaco Silva.

Antes de a campanha ter começado, tinha esperanças que Manuel Alegre fosse uma luz ao fim do túnel, depois de toda a escuridão com Cavaco, mas parece-me que simplesmente tornou a luz mais pequena. Tenho pena. Tal como disse, não tenho muito a dizer. Tenho a dizer que antes Cavaco Silva do que o Manuel Alegre que tem sido mostrado nas campanhas.

Para saberes mais sobre Manuel Alegre:

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Matemática

"Avé Matemática,
Cheia de teorias e definições,
Maldita sois vós entre as disciplinas, 
Benditos os alunos que adormecem nas aulas. 
Santa Matemática, 
Mãe das negativas, 
Rezai pelas nossas cábulas, 
Agora e na hora dos testes. 
Ámen."


O que é a vida sem um bocadinho de humor? 

Cavaco Silva - PR 2011

Nota prévia: todas as opiniões apresentadas sobre todos os candidatos à Presidência da República são criadas a partir do conhecimento que é mais acessível ao cidadão comum (o site do candidato, comunicação social e etc) e não criadas a partir do estudo intensivo das características do candidato, não devendo por isso ser encaradas como factor de decisão no momento do voto mas sim como reflexão.

Cavaco Silva

O candidato Cavaco Silva, na minha opinião, apesar de se uma pessoa séria, consciente e entendida em todos os assuntos, não é de longe o melhor candidato à Presidência.

Eu penso isto por variadas razões: o trabalho dele no mandato anterior na minha opinião foi completamente submisso, quase transparente. Não falava sobre nada, nunca comentava nada, nunca falava com os Portugueses, não explicava nada, resumindo, nunca se sabia o que ia na cabeça do nosso Presidente da República. O PR, tala como eu já tinha dito, é suposto ser um líder, em todos os sentidos da palavra. Penso que Cavaco Silva não o é, nem tem carácter para o ser. Outro dos motivos é a falta de transparência quanto ao caso BPN. Um Presidente da República deve, num caso como o dele, deve explicar o que realmente se passou com toda a transparência possível. Não deve referir-se a documentos que estão aqui ou acolá como aconteceu no debate com Manuel Alegre. Por fim, Cavaco Silva, durante toda a campanha foi atacado constantemente por todos os candidatos mas conseguindo manter sempre a calma. Isto para mim não é uma qualidade, isto é o que se chama jogo político. Ao não responder faz parecer que é um coitadinho e que o estão sempre a atacar, desviando a atenção do porque dos ataques, tornando-o quase como um santo que nunca fez nada e que é inocente.

Os pontos positivos que eu vejo neste candidato são os seus saberes tanto em economia como a experiencia que tem de ter sido Primeiro-ministro. Estes são os pontos fortes penso eu.

Este provavelmente será o vencedor das eleições, mas com muita pena minha. Eu penso que é preciso uma pessoa nova, fresca e não os mesmos dinossauros que nos levaram ao ponto que estamos. Mas tal como vários candidatos já apontaram, na democracia não há vencedores antecipados, portanto parece que vamos ter de esperar até dia 23 de Janeiro para ver.

Para saberes mais sobre Cavaco Silva:

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Fernando Nobre - PR 2011

Nota prévia: todas as opiniões apresentadas sobre todos os candidatos à Presidência da República são criadas a partir do conhecimento que é mais acessível ao cidadão comum (o site do candidato, comunicação social e etc) e não criadas a partir do estudo intensivo das características do candidato, não devendo por isso ser encaradas como factor de decisão no momento do voto mas sim como reflexão.

Fernando Nobre


A opinião que eu tenho deste candidato é maioritariamente positiva. Um factor que eu acho que tanto possa ser de desvantagem como de vantagem é a falta de experiência política do candidato. Não tem nenhuma filiação partidária, nenhuma ligação a qualquer órgão da democracia nem nunca se aproximou deles, até agora. Esta característica pode tanto ser boa como má porque acaba por ser um candidato novo, fresco, com ideias novas e uma perspectiva diferente dos outros. Pode também se uma coisa má porque todos os outros já sabem como tudo funciona, sabem com quem tem de falar quando precisam de algo, mas como é óbvio, tem uma perspectiva muito pouco ampla da coisa, por isso às vezes até lhes chamam os “dinossauros”.

Como podem ou não saber, Fernando Nobre é médico. Foi administrador dos Médicos Sem Fronteiras e foi o fundador da AMI. Penso que o candidato dedicou a sua vida a fazer algo nobre e que isso faz com que tenho uma faceta que os outros candidatos não têm. Tem a faceta mais solidária, mais compreensiva e mais aberta sobre quais são os reais problemas das pessoas devido á sua experiência. Penso que este ponto seja fundamental. Com uma certa ligação a este tópico, está a crítica que alguns candidatos fizeram a Fernando Nobre por ele vangloriar-se da sua carreira solidária e humanista, tentando tornar isso quase como uma vantagem. Eu acho que apesar de Fernando Nobre falar sobre a sua carreira, apenas o faz com o intuito de a comparar com a dos outros candidatos. Eu não saberia que tinha sido administrador dos Médicos Sem Fronteiras se não tivesse ido procurar.

Um dos outros pontos fortes deste candidato é o seu programa eleitoral. Penso que deve ser um dos mais inovadores e prevê coisas como a criação de um conselho de estado informal para aconselhar o Presidente, em que só era possível entrar cidadãos com menos de 35 anos e a diminuição do número de deputados devido á ineficácia da assembleia e para fazer com que as pessoas conheçam melhor os seus representantes. Estas são ideias importante e que eu penso que podem, tal como no slogan da campanha, “recomeçar Portugal”.

O ponto mais fraco de todas as suas características penso que seja a sua capacidade mais reduzida de cativar as pessoas com a sua voz e o seu discurso, coisa que em outros candidatos é extremamente superior.

Para saberes mais sobre Fernando Nobre: